Jun-ho congelou.
Mas Salin manteve os dedos massageando seu peito com cuidado. Devagar, como se dissesse: "tô aqui".
Jun-ho segurou a mão dele. Virou-se de frente, os dois apenas de toalha, olhos com olhos. E então, o mafioso o fez sentar na cama.
Lado a lado.
— Na minha viagem… — começou, voz mais baixa do que o normal — fui encontrar o Anderson. Da associação das facções.
Salin apenas o olhava. Calado. Mas com aquele tipo de silêncio que exige a verdade inteira.
— Ele me pediu um favor. Queria que eu encontrasse uma mulher e uma criança.
Jun-ho fez uma pausa.
— A mulher se chama Alessa. A criança, Jun-hi.
Salin arqueou uma sobrancelha.
— Jun-hi? Parece com seu nome… Fofo.
Mas aí ficou quieto. O cérebro deu um estalo rápido demais.
Jun-ho percebeu.
— Espera… — tentou avisar.
— Fala logo. — Salin pediu. Curioso. Sem medo da resposta.
Jun-ho engoliu seco.