Uma chuva de memórias veio a sua cabeça, ele morava no império de Thalendor, no reino dos humanos Lumaria, uma memória dos seus pais naquele mundo veio rapidamente, eram dois idiotas que desprezavam o filho por ele ser péssimo na magia e em tudo que fazia, além de nunca evoluir, tinha duas esposas que foram forçados a casar, não ele, mas elas, pelo simples fato de serem falhas como ele. Os pais morreram em uma missão, ele lembrou que tinha um irmão mais velho, que também o desprezava, pegou toda a herança da família e o deixou somente com a mansão, antes de abandonar ele com um monte de dividas de jogos.
Drystan Vieforce, esse era seu nome, em sua cabeça se chamar de Gustav soou estranho, como se aquilo não fosse mais seu.
Drystan se levantou da cama tão macia quanto um mar de plumas e olhou ao redor, o quarto era espaçoso, uma grande janela estava com as persianas fechadas, somente uma fresta de luz entrava no lugar. Os passos lentos no chão de madeira eram silenciosos. Ao chegar na janela afastou as persianas com rapidez.
Se viu de frente para um jardim muito mal cuidado, ao invés de flores de cores vivas, só havia grama cinza e rosas mortas. Parecia que havia sido colocado em um filme de terror.
-Ta de sacanagem... –surrou Drystan-, uma família nobre falida? É isso que você considera bom? –Sua voz estava mais grossa.
Drystan caminhou até a porta do quarto, havia muitas cômodas, mas focou no guarda-roupa de madeira envernizada, ao cruzar com um espelho acoplado na madeira viu que estava nu. O que o chocou foi sua aparência, ele não era muito bonito na terra, mas o que viu ali o deixou extremamente satisfeito. Era musculoso e definido, não músculos exagerados, mas na medida certa, pele clara levemente bronzeada, tinha um rosto sério e confiante, queixo forte e mandíbula bem definida, olhos castanhos escuro, cabelos negros como carvão desciam até a altura do seu ombro, reparando em sua altura viu que tinha por volta de 1,80 de. Olhou um pouco mais a baixo e viu seu membro balançando com imponência, sem estar ereto já era grande e grosso. Duro, talvez chegasse até 24cm?
Colocou a mão no rosto impressionado com o que via, passou os dedos pelos gominhos da barriga , levou a mão ao membro o segurando.
Foi quando a porta se abriu e um homem surgiu. Tinha cabelos negros como a noite, liso e bem penteado com franja longa caindo na lateral do rosto, um comprimento médio elegante, sua pele era extremamente pálida, como se tivesse morrido, olhos vermelhos intensos e penetrantes, tinha uma expressão séria e calculista além elegante, era seguiu e alto, e mesmo por trás da roupa de mordomo –que era um terno preto sofisticado de colete duplo abotoado e correntes decorativas, reforçando um ar vitoriano- ele possuía um corpo esbelto e proporcional.
Em seu peito havia um broche de prata com o símbolo da cabeça de um leão.
-Parabéns, my lord, você ascendeu. –Falou o mordomo, preferindo fingir que não estava vendo seu senhor com o membro na mão de frente para o espelho.
Reparando na situação em que estava correu até a cama para se enrolar em um lençol.
-Obrigado Vic. –O nome do mordomo veio automaticamente em sua mente, além de um grande respeito pelo homem. –Poderia me arranjar algumas roupas?
-O aconselho a esperar a chegada de um médico senhor, ao ascender seu corpo e sua mana precisa ser estudada, para se certificar de que tudo está bem.
-Certo... –Que porra era ascender? Destino deve ser um baita de um cuzão, colocou memórias de laços, mas nada de relevante no mundo em que estava. –Faça isso. –Vic assentiu, mas antes que partisse Drystan o chamou. –E vic, me consiga um livro de história sobre nosso mundo, por favor.